REFERÊNCIA:
http://pe360graus.globo.com/educacao/educacao-e-carreiras/biologia/2010/10/21/NWS,522803,35,591,EDUCACAO,885-PROFESSOR-BIOLOGIA-FALA-SOBRE-APLICACAO-NANOTECNOLOGIA.aspx
Professor de Biologia fala sobre a aplicação da nanotecnologia
A ciência utiliza partículas um bilhão de vezes menores que um grão de areia, descobertas nos anos 80; aplicações podem ser vistas nas comunicações, engenharia, medicina etc
Da Redação do pe360graus.com
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Quantas vezes pra dizermos que algo é pequeno, comparamos com um grão de areia? Um grão que mede um milímetro é muito pequeno, mas o que há de mais avançado em tecnologia utiliza partículas um bilhão de vezes menores que um grão de areia, as nanopartículas. Este é o objeto de estudo da nanotecnologia.
Impossíveis de ver a olho nu, as nanopartículas foram descobertas pelos cientistas na década de 80. O professor de Biologia Fernando Beltrão (foto 1) explica: “a nanotecnologia é isso, é a produção em nível ultramicroscópico. Na verdade isso começou com o microscópio eletrônico de transmissão. Com ele descobriu que essas nanopartículas podiam ser trabalhadas e usadas na medicina, engenharia, etc”
Manipulando propriedades de moléculas é possível vencer a resistência da membrana das células.
"Eu posso pegar uma molécula que não atravessa a pele e produzi-la em uma organização pequena, revestida por uma camada finíssima de gordura ela entrar nas células da pele. Também é possível produzir um microrrobô para ir até o interior de uma artéria entupida para desobstruí-la", contou o professor.
Em um laboratório são fabricados cosméticos com nanopartículas. A farmacêutica Fabíola Lima explica o que pode ser feito com elas: “nós podemos fazer cremes, emulsões, géis, ricos nessas vitaminas rejuvenescedoras, protetoras da pele. A vitamina C, por exemplo, é uma das moléculas rejuvenescedoras mais eficientes, mas se utilizada in natura, no outro dia ela já não serve. Com a nanotecnologia podemos fazer cremes com altas concentrações de vitamina C que podem durar até dois anos”.
O professor Fernando ressalta: “como tudo existem benefícios e riscos potenciais. Por exemplo, se eu vou manipular algo, existe a sobra. Existem os subprodutos que são muito pequenos e podem ir pra natureza. Precisamos ter muito cuidado. Imagine essas nanopartículas por aí, elas podem entrar nas nossas células e elas não saberão o que fazer com essas partículas”.
Os países que usam a nanotecnologia precisam criar formas de fiscalizar e controlar essa produção: “o mundo inteiro está investindo muito nisso. Existem alguns países onde há órgãos exclusivs, quase que ‘ministérios da nanotecnologia’. O Brasil está investindo muito nisso.
Impossíveis de ver a olho nu, as nanopartículas foram descobertas pelos cientistas na década de 80. O professor de Biologia Fernando Beltrão (foto 1) explica: “a nanotecnologia é isso, é a produção em nível ultramicroscópico. Na verdade isso começou com o microscópio eletrônico de transmissão. Com ele descobriu que essas nanopartículas podiam ser trabalhadas e usadas na medicina, engenharia, etc”
Manipulando propriedades de moléculas é possível vencer a resistência da membrana das células.
"Eu posso pegar uma molécula que não atravessa a pele e produzi-la em uma organização pequena, revestida por uma camada finíssima de gordura ela entrar nas células da pele. Também é possível produzir um microrrobô para ir até o interior de uma artéria entupida para desobstruí-la", contou o professor.
Em um laboratório são fabricados cosméticos com nanopartículas. A farmacêutica Fabíola Lima explica o que pode ser feito com elas: “nós podemos fazer cremes, emulsões, géis, ricos nessas vitaminas rejuvenescedoras, protetoras da pele. A vitamina C, por exemplo, é uma das moléculas rejuvenescedoras mais eficientes, mas se utilizada in natura, no outro dia ela já não serve. Com a nanotecnologia podemos fazer cremes com altas concentrações de vitamina C que podem durar até dois anos”.
O professor Fernando ressalta: “como tudo existem benefícios e riscos potenciais. Por exemplo, se eu vou manipular algo, existe a sobra. Existem os subprodutos que são muito pequenos e podem ir pra natureza. Precisamos ter muito cuidado. Imagine essas nanopartículas por aí, elas podem entrar nas nossas células e elas não saberão o que fazer com essas partículas”.
Os países que usam a nanotecnologia precisam criar formas de fiscalizar e controlar essa produção: “o mundo inteiro está investindo muito nisso. Existem alguns países onde há órgãos exclusivs, quase que ‘ministérios da nanotecnologia’. O Brasil está investindo muito nisso.
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